Blog da ASA - Assédio moral e ética
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Diário do Assédio: A Indústria do Assédio Moral e o fortalecimento do...
Diário do Assédio: A Indústria do Assédio Moral e o fortalecimento do...: O cidadão cada vez mais tem recebido informações por diversos meios, tendo evoluí do na assimilação de tais informações. Tendo utilizado c...
Diário do Assédio: O Assédio Moral e A ratoeira
Diário do Assédio: O Assédio Moral e A ratoeira: A Ratoeira Um rato olhando pelo buraco da parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo d...
ASSÉDIO
MORAL : UMA REALIDADE QUE ENOJA
Assédio
moral dá tristeza
Ao
pobre do professor
Ao ser
tratado com aspereza
Por déspota que se diz gestor
Democracia é
palavra
Que diretor biônico não
aprendeu
Pois não é com forma
brava
Que o gestou consegue um desejo
seu
Gritos , desvalorização e
chacota
Constituem elementos deste
mal
E a prefeitura não se
importa
Dizendo que tudo é
normal
A ordem é sim
massacrar
E dar aos educadores
escravidão
Pra depois se
vangloriar
De ter cumprido a suja
missão
Assédio moral crime
perfeito
De quem não sabe
administrar
Provocando dor com
efeito
Que desestímulo pode
provocar
Assédio moral
existe
Em quase toda escola de
Fortaleza
Um mal forte e
triste
De quem não entende a
beleza
Diretor que se deixa
mandar
Pelos que hoje estão no
poder
Esquece que um dia
será
Professor e o mesmo pode sofrer
( DJACYR DE SOUZA)
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
A discussão envolvendo o contexto ético e as conseqüências relacionadas ao assédio moral vem progredindo paulatinamente. O fenômeno do assédio moral vem sendo estudado em diversos países, dentre eles o Brasil, com interesse preponderante no que se relaciona à sua veiculação no ambiente de trabalho. Isto porque o assédio moral, enquanto fenômeno que incide sobre as variantes psicológicas do ser humano, pode ser caracterizado em razão de múltiplas relações (familiares, amorosas, sociais, laborais etc). No entanto, o enfoque que desponta com maior veemência é a
Celesc – Ética x Assédio
Ética é o conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. A ética está ligada umbilicalmente aos princípios que motivam, disciplinam, orientam ou mesmo distorcem o comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social.
Ética no trabalho é uma preocupação constante, e mesmo quando não há um código específico ou uma conduta objetivamente definida a ser seguida na sua empresa ou profissão, em geral o senso comum é empregado para tentar identificar quais os comportamentos aceitáveis e quais os que ferem princípios ou são antiéticos. Ser ético é tudo aquilo que ajuda a melhorar o ambiente em que se vive tornando-o saudável.
Porém, não é o que vem ocorrendo na Celesc Distribuição atualmente, pois quando não existe ética e moral, cada um atira pra um lado. E todo mundo sabe o que vem ocorrendo entre os diretores da Celesc: é só tiro de franco atirador, é o que chamamos de fogo amigo. Quando a cúpula não se entende, seus gerentes também aproveitam, e a festa está pronta. Quem paga são os/as trabalhadores/as e a imagem da empresa. Nunca se viu tanta abertura de inquéritos administrativos por diversos motivos: desvio de materiais, assédio moral e sexual, entre outros.
A Celesc não possui um plano gerencial e a influência política partidária é o que mais incomoda os/as trabalhadores/as, pois, pra ser gerente tem que ter QI (Quem Indica), e muitas vezes são pessoas despreparadas para gerenciar pessoas. E a empresa é quem paga! Uma ação judicial movida recentemente pelo Sinergia contra uma gerente da Celesc por prática de assédio moral contra um trabalhador, teve sentença favorável à vítima, porém ainda cabe recurso.
Veja parte da sentença: “Neste contexto, a atitude da Sra. Soraia, ao se valer da sua superioridade hierárquica para deixar o autor na ociosidade, além de retirar-lhe o telefone (que já estava adaptado para atender à insuficiência auditiva) e – o que é ainda pior e mais grave – tecendo comentários infelizes e maldosos a respeito de sua deficiência física, caracterizam, sim, procedimento discriminatório que gera, sem dúvida, direito a indenização por dano moral, pois ofende a honra, a intimidade e a dignidade do trabalhador. Por tais razões, acolho o pedido para condenar a ré a pagar ao autor, indenização por danos morais no valor de R$ 17.000,00, atribuído à causa e que considero adequado, tendo em vista o grau da ofensa, as condições financeiras do ofensor e do ofendido e levando em consideração o efeito didático-compensatório que a indenização deve refletir”.
É lastimável que a diretoria da Celesc teime em manter no cargo gerentes que possuem essa prática, assumindo com tal atitude também a responsabilidade, prejudicando a saúde dos/as trabalhadores/as e sujando a responsabilidade social da empresa. Está na hora de fazermos mais uma campanha de moralização na Celesc, pois, tal descontrole está afetando moral e eticamente muitos/as trabalhadores/as.
Ética no trabalho é uma preocupação constante, e mesmo quando não há um código específico ou uma conduta objetivamente definida a ser seguida na sua empresa ou profissão, em geral o senso comum é empregado para tentar identificar quais os comportamentos aceitáveis e quais os que ferem princípios ou são antiéticos. Ser ético é tudo aquilo que ajuda a melhorar o ambiente em que se vive tornando-o saudável.
Porém, não é o que vem ocorrendo na Celesc Distribuição atualmente, pois quando não existe ética e moral, cada um atira pra um lado. E todo mundo sabe o que vem ocorrendo entre os diretores da Celesc: é só tiro de franco atirador, é o que chamamos de fogo amigo. Quando a cúpula não se entende, seus gerentes também aproveitam, e a festa está pronta. Quem paga são os/as trabalhadores/as e a imagem da empresa. Nunca se viu tanta abertura de inquéritos administrativos por diversos motivos: desvio de materiais, assédio moral e sexual, entre outros.
A Celesc não possui um plano gerencial e a influência política partidária é o que mais incomoda os/as trabalhadores/as, pois, pra ser gerente tem que ter QI (Quem Indica), e muitas vezes são pessoas despreparadas para gerenciar pessoas. E a empresa é quem paga! Uma ação judicial movida recentemente pelo Sinergia contra uma gerente da Celesc por prática de assédio moral contra um trabalhador, teve sentença favorável à vítima, porém ainda cabe recurso.
Veja parte da sentença: “Neste contexto, a atitude da Sra. Soraia, ao se valer da sua superioridade hierárquica para deixar o autor na ociosidade, além de retirar-lhe o telefone (que já estava adaptado para atender à insuficiência auditiva) e – o que é ainda pior e mais grave – tecendo comentários infelizes e maldosos a respeito de sua deficiência física, caracterizam, sim, procedimento discriminatório que gera, sem dúvida, direito a indenização por dano moral, pois ofende a honra, a intimidade e a dignidade do trabalhador. Por tais razões, acolho o pedido para condenar a ré a pagar ao autor, indenização por danos morais no valor de R$ 17.000,00, atribuído à causa e que considero adequado, tendo em vista o grau da ofensa, as condições financeiras do ofensor e do ofendido e levando em consideração o efeito didático-compensatório que a indenização deve refletir”.
É lastimável que a diretoria da Celesc teime em manter no cargo gerentes que possuem essa prática, assumindo com tal atitude também a responsabilidade, prejudicando a saúde dos/as trabalhadores/as e sujando a responsabilidade social da empresa. Está na hora de fazermos mais uma campanha de moralização na Celesc, pois, tal descontrole está afetando moral e eticamente muitos/as trabalhadores/as.
O juiz Diego Cunha
Maeso Montes, da 3ª Vara da Justiça do Trabalho de Barueri (SP), condenou a
Walmart a pagar indenização R$ 140 mil por danos morais ao funcionário Eduardo
Grimaldi de Souza, 40, que foi obrigado a rebolar em reuniões diárias,
enquanto entoava um canto de guerra da empresa. .
O canto dizia: "Me dá um W, um A, um L, Me dá um rebolado".
“Cheguei a querer a faltar ao trabalho. Tenho 1,75 m e cem quilos. Não me sentia à vontade”, disse Grimaldi. Ele trabalhou na Walmart de 2000 a 2009.
Cada funcionário tinha de rebolar diante de sua mesa de trabalho. Quem não o fizesse – o que ocorreu várias vezes com o tímido Grimaldi – era obrigado a chacoalhar os quadris diante de 300 pessoas.
Para o juiz, a Walmart agiu como se a época fosse medieval, quando havia “servos da gleba”, os quais, "mudos e calados, tinham de se submeter a todo tipo de ordens e caprichos de seu dono".
A empresa informou que vai recorrer da sentença sob a alegação de que o rebolado não "era obrigatório".
O canto dizia: "Me dá um W, um A, um L, Me dá um rebolado".
“Cheguei a querer a faltar ao trabalho. Tenho 1,75 m e cem quilos. Não me sentia à vontade”, disse Grimaldi. Ele trabalhou na Walmart de 2000 a 2009.
Cada funcionário tinha de rebolar diante de sua mesa de trabalho. Quem não o fizesse – o que ocorreu várias vezes com o tímido Grimaldi – era obrigado a chacoalhar os quadris diante de 300 pessoas.
Para o juiz, a Walmart agiu como se a época fosse medieval, quando havia “servos da gleba”, os quais, "mudos e calados, tinham de se submeter a todo tipo de ordens e caprichos de seu dono".
A empresa informou que vai recorrer da sentença sob a alegação de que o rebolado não "era obrigatório".
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